terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Vida

Volta-e-meia com meus monólogos, passo a filosofar e dissertar sobre a vida. Afinal, o que realmente é viver? O que me garante que estou realmente em um processo de vida existencial?
Na verdade, a efemeridade torna-se mais tangível ao refletir sobre as lembranças. Ora, se eu não me lembro, nunca existiu. E se nunca existiu, não há como eu ter vivido.
Realmente, em momentos de tormenta, passo a refletir se realmente preciso sentir, viver ou presenciar o que realmente acontece, se daqui a algum tempo tudo não passará a ser uma turva memória em uma mente cheia de outras tantas memórias, que por mais que tenham sido importantes, não passam de fragmentos irrecuperáveis da realidade.
Chego a ser arrogante ao ponto de crer que tudo existe porque é de minha vontade. Só acompanho este fenômeno existencialista pelo meu ponto de vista. E se vejo somente pelos meus olhos, quem me garantirá que existem outros olhos a serem vistos? Será, que afinal, tudo não gira simplesmente para parecer verdadeiro para mim? E talvez, isso tudo seja um sonho muito bem arquitetado de minha mente superior, aonde eu não consiga mais acordar. E as vezes, eu realmente espero que o despertador toque...

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