terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Dogmas, contradições e novas descobertas

Mergulhei em um rio de inúmeros pensamentos, conclusões e comportamentos.
Intrísecos pensamentos que me fazem sofrer por não conseguir expressá-los no papel da forma límpida que me vem a mente, dia após dia, noite após noite, como um turbilhão que rasga a forma racional da ordenação arquivação que meu cérebro pode oferecer.
Nos últimos dias, a única coisa clara que foi fácilmente reconhecida é que o mundo não é do jeito que você imagina, seja qual for sua realidade. Seja nos ambientes Micro e Macros, a pluralidade de comportamentos existentes vão totalmente contra tudo aquilo que você acha que é correto.
Sim, pessoas que cresceram com você podem se comportar totalmente diferente do que você imaginaria que seria. Ninguém é obrigado e não consegue cumprir um papel social pra sempre, todos no fundo são muito mais animais instintivos do que pensam e todos nossos comportamentos no fundo são pra suprir esses instintos.
Levar tudo na brincadeira e no bom humor não é aceito todos os momentos, e diferente dos filmes, momentos tensos não podem ser quebrados por uma piada. Pais e mães são apenas pessoas normais, com problemas normais que tiveram filhos.
Freud, aonde está você?

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Vida

Volta-e-meia com meus monólogos, passo a filosofar e dissertar sobre a vida. Afinal, o que realmente é viver? O que me garante que estou realmente em um processo de vida existencial?
Na verdade, a efemeridade torna-se mais tangível ao refletir sobre as lembranças. Ora, se eu não me lembro, nunca existiu. E se nunca existiu, não há como eu ter vivido.
Realmente, em momentos de tormenta, passo a refletir se realmente preciso sentir, viver ou presenciar o que realmente acontece, se daqui a algum tempo tudo não passará a ser uma turva memória em uma mente cheia de outras tantas memórias, que por mais que tenham sido importantes, não passam de fragmentos irrecuperáveis da realidade.
Chego a ser arrogante ao ponto de crer que tudo existe porque é de minha vontade. Só acompanho este fenômeno existencialista pelo meu ponto de vista. E se vejo somente pelos meus olhos, quem me garantirá que existem outros olhos a serem vistos? Será, que afinal, tudo não gira simplesmente para parecer verdadeiro para mim? E talvez, isso tudo seja um sonho muito bem arquitetado de minha mente superior, aonde eu não consiga mais acordar. E as vezes, eu realmente espero que o despertador toque...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Tormenta

O que fazer quando a mãe de todas as tempestades se aproxima? Pois uma tempestade de areia no deserto nunca prenuncia sua chegada.
Abaixe-se! É a única coisa a se fazer. Torça para que o impacto não lhe arraste...
A dor de um conflito interno é a fonte da renovação fria, ríspida e insólita que a vida proporciona. É dela que as reviravoltas, as epifanias e as transformações mais sensíveis acontecem. Com ela, surgem as escaras, as cicatrizes e as marcas, fazendo que você nunca esqueça daquilo que passou e que nunca mais cometa os mesmos erros fizera no passado, até mesmo quando você foi apenas um expectador passivo e mudo de uma guerra que nunca foi sua.
Pois sempre que saímos da grande tormenta, nos tornamos mais fortes, experientes e sábios. Mas de forma alguma isso fará as infidáveis lutas ficarem mais fáceis, porque elas virão exigindo todo o seu potencial, toda sua força, que antes você não seria capaz. Afinal, doloridos são a conquista dos calos, mas são eles que deixam as mãos robustas e insensíveis a agressão da enxada.