sábado, 6 de novembro de 2010

Requiém

Fecha-se a porta deste mundo,
É selado o ultimo prego
Agora o silêncio eterno me aguarda
Alguem me ouve, alguem quer ouvir meu canto funesto?
Não me orgulho, não me arrependo...

Do que se encerrou não se fala mais
Um novo começo me aguarda.
As mazelas já não me agridem, a dor é uma inútil lembrança
Não me orgulho e muito menos me arrependo...

Ainda estarei vivo em algum lugar?
Sua memória manterá minha chama acesa?
Sua mente se encherá de mim?
Mas saiba que não me orgulho, e já não me arrependo...

As mascáras já desabaram,
O presente, passado e futuro são um só
Suas lutas já não me incomodam
Você ainda quer ouvir meu ecoar?
Eu não me orgulho, mas também não me arrependo.




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