Diario de exploração, Codigo XY-32
Registro de campo, data ⋲ ⊠┯┷ do éon unificado
Pousamos em uma clareira de dimensões aceitáveis no referido planeta, com sinais de mudanças por ação externa intencional. Entretanto não há sinal de formas vivas orgânicas sencientes no local e nosso scanner declara completa ausência de vida orgânica com consciência organizacional acima de delta-épsilon. Sendo assim, o referido local deve ter sido feito por uma espécie agora completamente extinta.
Avançamos com cautela no local, e não há muito o que se notar de relevante, até se adentrar em uma construção, rústica, de pátio geométrico, o que demonstra que essa civilização tinha noções matemáticas, inatas ou observativas. Dentro do citado pátio, em posição central, encontra-se, revestido de vida orgânica vegetal, o que aparenta ser um monolito. Nos aproximamos e olhamos com cautela, evitando de gerar danos.
O material é claramente mineral, mas parece ter uma estrutura interna, revelada por raios x, de ligas metálicas que dão suporte aos apêndices, o que prova que sabiam de metalurgia. A imagem formada parece ser uma representação física da espécie que construiu este local. Nossos especialistas ficaram chocados com a biologia, que consiste de 4 apêndices, no qual o espécime se apoiava apenas com dois e manipulava objetos com outros dois, apesar da imagem não estar em posição de uso, aparentando estar em uma posição de descanso.
Pela disposição, a imagem sugere que a unidade processadora de informações ficava na parte mais distante do chão. Existem uma série de feixes musculares nesta parte que nossos dados indicam a possibilidade do uso para expressões e comunicação. A escultura tem feições que nossos especialistas, fascinados pela variedade que essa disposição de músculos permitem, descrevem como “contemplação, temor, aguardo ou desconhecimento”. Ao olhar com cuidado, identificamos na base do monolito, a inscrição de algum tipo de mensagem, claramente prévia a criação do sistema único de linguagem. Se descreve aqui o encontrado:
EXPECTANT IGNOTUM.
Nossas bibliotecas avaliaram que se trata de uma linguagem primitiva, e que a mensagem visava passar a mensagem semelhante “para aqueles esperando o desconhecido”. A equipe ficou genuinamente maravilhada, pois o texto indica uma profunda capacidade de abstração, pouco encontrada pelas civilizações neste quadrante. Inclusive, se propôs a ideia de que este material ainda pode possuir mais informações, que ainda demanda mais análise.
Fim do relatório.
Cadê a continuação?
ResponderExcluirPalhaçada....